MONSTERS OF ROCK 2015 - SÃO PAULO - BRASIL


MONSTERS OF ROCK 2015




Faziam 17 anos que eu esperava por esse festival. Desde quando a minha banda predileta tocou aqui em 1998, que eu não via a hora de poder vivenciar isso, como aquelas pessoas que foram no passado e ontem finalmente, eu consegui.

Dotado de um cast como não se via há anos, o Monsters of Rock 2015, reuniu bandas que possui um público cativo aqui no Brasil. O Festival teve sua história aqui no nosso país iniciada em 1994 e desde então muitas bandas passaram por aqui.

Naquele ano, tivemos o seguinte cast: Dr. Sin, Angra, Raimundos, Viper, Suicidal Tendencies, Black Sabbath, Slayer e Kiss.

Em 1995, o cast foi formado por Rata Blanca, Clawfinger, Virna Lisi, Paradise Lost, Theraphy/, Megadeth, Faith No More, Alice Cooper e Ozzy Osbourne. Aliás, o Ozzy sempre sendo um respeitador do público brasileiro. Foi o primeiro a assinar com o Rock In Rio em 1985 e assinou em 1995, 10 anos depois, contrato com o Monsters também.

Obs: Aliás, eu já falei alguma coisa sobre as antigas versões do Monsters aqui no Brasil, aqui nesse blog, mas não achei ainda o link para postar aqui nesse post, se depois achar, eu posto;

Em 1996, tivemos: Héroes del Silencio, Mercyful Fate, King Diamond, Helloween, Raimundos, Bioharzard, Motorhead, Skid Row e Iron Maiden.

1998, Dorsal Atlântica, Korzus, Gleen Hughes, Savatage, Saxon, Dream Theatre, Manowar, Megadeth e Slayer.

Em 2013, um ano em que os dias foram divididos em new metal e hard rock, no primeiro diaL Slipknot, Korn, Limp Bizkit, Killswitch Engage, Hatebreed, Gjira, Project46.

No segundo: Eletric Age, Dr. Sin, Dokken, Queensryche, Buckcherry, Ratt, Whitesnake e Aerosmith.

E finalmente em 2015, esse que fui ontem, segue:

No primeiro dia: Primal Fear, Coal Chamber, Rival Sons, Black Veil Brides, Motorhead (cancelado), Judas Priest e Ozzy Osbourne.

No segundo dia: Steel Panther, Yngwie Malmsteen, Unisonic, Accept, Manowar, Judas Priest e Kiss.


SHOW


Cheguei na hora do show do Malmsteen. Devido à uma moça da minha van que atrasou, perdi a banda brasileira Doctor Phoebes e o Steel Panther. Mas isso não abalou a minha empolgação.

Disseram que no show do Steel Panther, algumas garotas mostraram os seios, devido à isso já se tornar tradicional nos shows da banda, eu não vi, mas acredito que tenha acontecido, devido ao fato de isso acontecer com certa frequência não só nos shows do Steel Panther, mas como nos do Manowar também, enfim, vamos falar dos shows que eu vi, por isso Doctor Phoebes e Steel Panther, ficarão sem resenha. Se quiser saber como foi o show dessas bandas, recomendo acessar algum outro blog de alguém que tenha assistido todos os 8 shows.

Também não falarei sobre o sábado, que infelizmente teve o cancelamento do Motorhead por problemas de saúde de Lemmy Kilmester. No lugar, membros do Motorhead com ex-membros do Sepultura fizeram uma jam. Ouvi dizer que o Judas aumentou também o seu tempo de show, para preencher o horário vago do Motorhead.



Yngwie Malmsteen

Foto que tirei do show do Malmsteen

Obs: Todas as fotos que estou colocando nesse post, foram tiradas por mim, com a minha Sony Cybershot P150.Não ficaram um espetáculo de fotos, mas dá para o gasto.



O show do Malmsteen foi maravilhoso!!!
Eu sou um grande fã desse sueco e ainda não o tinha assistido tocando ao vivo. Para mim, o show inteiro foi muito bom, mas destaco Seventh Sigh e Far Beyond The Sun.
Destaque também para a performance de Malmsteen, muito animado, jogando a guitarra para os lados e para cima, se mostrando estar muito satisfeito por estar fazendo parte do festival.


setlist:

Rising Force
Spellbound
Black Star
Alone in Paradise
Purple Haze (The Jimi Hendrix Experience cover)
Heaven Tonight
Seventh Sign
Razor Eater
Damnation Game
Far Beyond The Sun


Unisonic

O Unisonic chamava a atenção porque o seu vocalista é nada mais, nada menos do que o ex-vocalista do Helloween. Michael Kiske que tocou duas da sua ex-banda, para delírio dos fãs que respeitaram bem a sua banda, mas que deixaram bem claro, que as músicas da época do Helloween os empolgavam muito mais do que as músicas da banda Unisonic.
Não que as músicas da banda dele, sejam ruins, muito pelo contrário, são muito boas, mas ele sempre viverá à sombra do Helloween, pela importância que a banda tem no mundo do metal, por ter sido com ele, que o gênero (hoje até odiado por muitos headbangers) o metal melódico fora criado. 

Destaque também para uma música cantanda por Kai Hansen, que também já fora do Helloween. 


setlist:

Venite 2.0
For The Kingdom
Exceptional
Star Rider
Your Time Has Come
When the Deed Is Done
King For a Day
Throne of the Dawn
March of Time (Helloween cover)
I Want Out (Helloween cover)
Unisonic


Michael Kiske e sua banda Unisonic


Accept


Taí, uma banda que eu conhecia pouquíssimas músicas e que me surpreendeu com um show tecnicamente perfeito e muito empolgante.
Deu até vontade de me aprofundar mais no material do Accept. 
A minha esposa sempre curtiu e ela quem me apresentou algum material, mas vou tentar ouvir mais músicas, porque gostei bastante do show deles e ao que parece, eles também saíram muito satisfeitos do show, a gente percebia na cara deles ontem, como eles estavam curtindo fazer esse show para nós brasileiros.

setlist:

Stampede
Stalingrad
London Leatherboys
Restless and Wild
Final Journey
Princess of the Dawn
Pandemic
Fast as a Shark
Metal Heart
Teutonic Terror
Balls To The Wall


Logo do disco da banda

Accept em ação

Manowar

Eu vi o Manowar pela primeira vez em 2010, mas ouço ele desde o final dos anos 90.
Mesmo os vendo em 2010, eu tinha aquela frustração de não ter assistido eles tocando os clássicos que fizeram deles, uma das bandas mais importantes da história do heavy metal.
A expectativa era enome.
Quando acabou o show do Accept, rapidamente uma equipe começou a montar duas paredes de amplificadores Marshall, uma em cada lado do palco. Confesso que pelo fato de eu não ficar exatamente de frente para o palco, fiquei prejudicado por ficar atrás das caixas, mas conversei com quem estava mais de frente e me falaram que som não estava tão ruim, como eu ouvi do lugar que estava. Independente dos chiados e dos problemas no baixo do falante Joey DeMaio, o show transcorreu de uma maneira que parecia algo histórico. Parece que cada fã do Manowar que ali estava, sabia que estava vivendo um momento único e que ia entrar para a história das apresentações deles no Brasil. Logo no começo do show, eles chamaram para o palco para tocar a segunda música do setlist, Robertinho do Recife, agora não me perguntem como eles se conheceram...

Destaques para Kill With Power, minha música predileta deles, The Dawn of Battle, Hail and Kill e Battle Hymns.

setlist:

Manowar
Metal Daze (com participação de Robertinho do Recife)
Kill With Power
Sign of The Hammer
The Dawn of Battle
Bass solo / Sting of the Bumblebee
Fallen Brothers - Karl's solo
Joey's Speech
Warriors Of the World United
Kings of Metal
Hail and Kill
The Power
Battle Hymns
Black Wind Fire and Steel
The Crown and The Ring (Lament of the Kings)


Eric Adams

Eric Adams chamando a galera

Judas Priest

O Judas como sempre digo forma o quareto fantástico do heavy metal para mim, formado por Manowar, Judas Priest, Iron Maiden e Cradle Of Filth.

É uma banda que eu simplesmente adoro. Não mais que o Manowar, mas curto muito.
Mesmo assim, eu estava muito cansado e na entrada do Judas, eu fui comprar um refrigerante. 6 reais paguei numa latinha de Guaraná Antártica Light, sim, é um absurdo.

O brasileiro ainda precisa evoluir muito, para parar com essa mania ridícula de querer se dar bem em cima de certas situações.

Bom, mas voltando ao Judas. Fizeram um show muito bom, que começou morno, por músicas muito cadenciadas e depois foi se soltando. Uma pena não terem tocado Freewheel Burning, uma das minhas prediletas, por outro lado, tocaram Turbo Lover, que eu curto demais. 

setlist:

War Pigs (Black Sabbath cover)
Battle Cry
Dragonaut
Metal Gods
Devil's Child
Victim of Changes
Halls of Valhalla
March of The Damned
Turbo Lover
Redeemer of Souls
Jawbreaker
Breaking The Law
Hell Bent for Leather

Encore

The Hellion
Electric Eye
Painkiller
Living After Midnight
Beggining Of The End

Rob Halford (The Metal God) and Glenn Tipton

The Metal God


KISS

Show impecável. Mesmo eles tocando algumas músicas que realmente me irritam, por sempre fazerem parte dos sets da banda, como Deuce, Do You Love Me, entre outras, isso não prejudicou.

Forever, Let me go Rock and Roll, Le'ts Put in Back Sex, tantas músicas legais, mas eles tem meio que algumas músicas que ficam fixas e dificilmente tiram do setlist. Rock and Roll all Nite, a gente até entende, mas porque todo show tem que ter Deuce. Sinceramente não acho uma música tão boa assim. Por outro lado, tocaram Lick It Up, I Was Made for Lovin You e Shout It Out Loud. Black Diamond é outra que eu, já enjoeei.

O show deles continua com aquelas explosões, dessa vez bem melhores que aquelas de 1999, no show do Autódromo de Interlagos, o Tommy Thayer, atirou com a guitarra, o Gene custpiu o sangue depois foi içado para um palco minúsculo no alto, Paul Stanley voou sobre o público e a bateria de Eric Singer levitou. Tudo que o fã tem direito, o Kiss demonstrou respeito pelo fã e ainda terminou o show com uma queima de fogos, digna de um reveillon. 

setlist:

Rock and Roll (Led Zeppelin cover)
Detroit Rock City
Creatures of the Night
Psycho Circus
I Love It Loud
War Machine
Do you Love Me
Deuce
Hell or Hallelujah
Calling Dr. Love
Lick It Up
Bass solo
God of Thunder
Parasite
Love Gun
Black Diamond

Encore:

Shout It Out Loud
I Was Made for Lovin' You
Rock and Roll All Nite
God Gave Rock N'Roll to You II



Paul Stanley
Gene Simmons

Fiquem à vontade para comentar logo abaixo.













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